domingo, 17 de agosto de 2008

Três


Não sou muito de escrever a respeito de filmes. Mas, nos últimos dias, três produções me encantaram. Desejo e Reparação, O caçador de Pipas (homônimo ao livro em que foi baseado) e Modigliani.
Nos dois primeiros filmes, os quais as fotos aí ao lado são de ótimas cenas respectivamente, destaco um ponto em comum: não é possível corrigir um erro. Desejo e Reparação, do diretor Joe Wright - 2007, nos traz isso em seu título, mensagem que é transmitida com a não realização de um amor devido a um erro, uma preciptação - O Caçador de Pipas (de Marc Foster - 2007) traz algo parecido, no entanto, a frustração ocorre em uma amizade que acaba sem que nem tenha sido bem vivida ( o subtítulo também confirma a afirmativa: Sempre há um jeito de reparar seus erros. Não concertá-los. Triste, mas verdadeiro.
O último, Modigliani (do diretor Mick Davis - 2004), conta a história desse pintor italiano
que sucumbiu diante dos prazeres que tanto explorava nessa vida. Passando-se na Paris de 1919, encanta, não é nem tanto pela intepretação de Andy Garcia, que é boa, como Amedeu Modigliani; mas fascina muito mais por Elsa Sylberstein, como Jeanne Hebuterne, esposa do pintor. A atriz inicia o filme com uma cena que já nos toca pelo seguinte texto denso, muito bem interpretado :
"Voce sabe o que é o amor?
O amor de verdade?
Você já amou tão profundamente que se condenou às profundezas do inferno?
Eu já."
Conflitante, emocionante (gente, é muito tocante). O filme mostra como foi atribulada a vida do pintor que tanto conflitou com Picasso que lhe foi uma tela - o artista cubista tem um quadro que elva o nome Modigliani. Algumas cenas merecem destaque, como a revelação de seu último quadro pintado, Jeanne. Não vou comentar muito, porque são filmes que valem muito a pena de se assistir, não de se ler ou ouvir histórias.

Obs.: A trilha sonora de Modigliani fica a cabo de músicas interpretadas pela francesa Edith Piaf que não precisa de comentários nem apresentações maiores.

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