quarta-feira, 28 de abril de 2010

Sylvinha


Pensando em largar mão de tudo, faço alguns serviços (in) úteis. Mas são nesses que deposito sempre alguma graça. E uso. Como o envelope da Syl ao seu aniversário.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Por que não tenho um salão de beleza

Das lembranças de minha infância, algumas realmente caminham comigo quase todos os dias. Lembro, por exemplo, de o meu pai chegar em casa todos os dias e eu ficar esperando que ele tomasse logo banho . Não pensem logo: era o cheiro...isso não tem nada a ver com esta conversa. É importante explicar, as pessoas viajam e eu prefiro não vender a passagem.

Lembro que esperava por causa dos cabelos dele. Era a minha diversão: pentear os cabelos do meu pai. Fazia todos os penteados que imaginava naquela idade. Muitas vezes eu dormia e ele me levava pra cama (eu acho que era ele).

Todos os dias eu queria apenas pentear os cabelos dele. No meio da minha diversão, vinha meu único pedido material: salão de beleza quando eu crescesse. Poderia, então, cumprir esse trabalho bárbaro de pentear, horas a fio, os cabelos de alguém.

Fui ficando mais velha e deixando de pentear os cabelos do meu pai, acho que demorou, mas ele aprendeu a se arrumar sozinho. Apesar de deixar a atividade, continuava lembrando do meu salão.

O problema era que eu só teria o salão quando eu crescesse e isso, infelizmente, não aconteceu. No alto do meu 1,50 e alguns centímetros que eu insisto em dizer é 1,60m. Sem poder receber para embelezar as pessoas por aí. Tento é colocar alguma graça e beleza nos meus dias e nos dias daqueles que tanto gosto, como meu painho.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Minha viagem

sábado, 2 de janeiro de 2010

Paratodos os 2010

Sentir tudo de todas as maneiras,

Viver tudo de todos os lados,

Ser a mesma coisa de todos os modos possíveis ao mesmo tempo,

Realizar em si toda a humanidade de todos os momentos

Num só momento difuso, profuso, completo e longínquo.

PESSOA, Fernando. Seleção Poética. Rio de Janeiro: Aguilar, 1972.

sábado, 14 de novembro de 2009

Matisse e as minhas reflexões

Na sexta à noite fiquei um pouco muito desapontada porque o “Matisse: Escritos e reflexões sobre a arte” está disponível apenas para consulta na biblioteca da Ufal. É um livro para, antes de tudo, parar e admirar o livro o seu design. E depois de muita informação, ler. Ler com calma. Mas o Matisse só pode ser consultado, como se o Livro fosse apenas um catalisador do conhecimento que queremos.

O problema do “Matisse: escritos e reflexões sobre...” é que ele é arte. E para os bibliotecários que têm por função promover uma burocracia organizada, sendo arte, tem um valor: o da inacessibilidade.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Thayná

Muro de lá casa com uma vizinha de nove anos:
Fim de festa da casa amarela.

Foto minha